Musicas Liturgicas

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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Canticos do Advento, Ano A

Canto de entrada
Ouve-se na Terra um grito



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Aclamação ao Evangelho
Aleluia, vem mostrar-nos ó Senhor





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Ofertório
A Nossa Oferta Apresentamos no Altar



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Canto de Comunhão
Vigiai, eu vos digo





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Canto Final
Senhor, vem salvar teu povo




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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Cantando os Salmos na Liturgia



Salmo: palavra grega que significa uma oração cantada e acompanhada de instrumentos musicais. São 150 ao todo, e formam o mais extenso livro da bíblia, nasceram para ser cantados, o que não quer dizer que não se pode rezá-los. Porém a melhor forma de reza-los é cantando, são composições líricas, e constituem o livro de cantos do povo de Israel.
Função: Enriquecer a liturgia da palavra, é prolongamento meditativo e orante da palavra proclamada, em forma dialogal entre salmista e povo. Ele reaviva o diálogo da aliança entre Deus e seu povo, e estreita os laços de amor e fidelidade.
O canto gregoriano imortalizou o louvor a Deus por meio dos Salmos.
A liturgia recorre sem parar aos salmos, tanto na celebração eucarística, quanto na liturgia das horas. Infelizmente em muitos casos dá-se pouca importância a eles, ou até se troca por outro canto que nada dizem com o que é celebrado.

OBSERVAÇÕES PRÁTICAS

É palavra de Deus: após a primeira leitura proclama-se o salmo.
Cuidadosamente escolhido ele tem relação direta com a primeira leitura.
Lugar de destaque: É palavra de Deus, por isso proclame-se da mesa da palavra, preferencialmente a do lecionário que para a liturgia eucarística representa a bíblia litúrgica.
Forma mais comum: Inicio do canto com o refrão, pelo salmista, sendo repetido por toda a assembléia. Após cada estrofe, feito pelo salmista, volta-se ao refrão só com o povo. Por isso o nome Responsorial, ou seja, Dialogal.
Silêncio: Observe-se um pequeno silêncio entre a primeira leitura e o salmo, cujo caráter é de interiorização. Pode ajudar uma breve motivação dando o sentido e situando o respectivo salmo.
Melodias: O refrão dos salmos apresenta ricas melodias, procurando traduzir o espírito da letra. Em blocos melódicos para facilitar o povo. Durante vários domingos, muda o texto, mas permanece a melodia com pequenas variantes.
A salmodia: por um ou dois salmistas se faz em forma de recitativo dando liberdade de interpretação e o cantor poderá adaptar o texto livremente. É quase um proclamar cantando.

O SALMISTA

Dignidade da função: Você salmista, já se deu conta do quão digna e ao mesmo tempo requer responsabilidade a seu serviço como salmista? A você cabe o proclamar a palavra de Deus, intermediar este diálogo com Deus, à Assembléia cabe escutar e participar nos refrões.
Perfil do salmista: O zelo à liturgia, requer um mínimo de preparo vocal e técnico, litúrgico e musical, na arte de entoar. Deve ser proclamado com clareza, dignidade, dando ao texto a força que sua mensagem contém
Algumas dicas para exercer bem seu serviço:
- Zelo pela liturgia;
- Evitar segunda voz para não inibir a assembléia;
- Colaborar com a equipe de canto, não se fazendo destaque dela, ensaiando, orando etc.;
- Ensaiar sempre o refrão do salmo com a assembléia;
- Consciência de que para Deus, o melhor;
- Participar das formações de liturgia e canto;
- Salmodiar com segurança, sem ficar com a cabeça abaixada na letra;
- Ter bom ouvido musical, boa voz, senso rítmico, etc.;
- Envolver toda a assembléia no diálogo do salmo;
- Não se sentir estrela, ter a humildade no receber críticas e elogios;
- Principalmente, amar seu serviço, procurando sempre se aprimorar.


Algumas dicas a instrumentistas


Para o salmo, claro, também é parte integrante na proclamação,
os instrumentistas, e vale dicas para o acompanhamento geral na celebração.
- Usar o instrumento com arte, somente para sustentar o canto;
- Nem todo instrumento é tocável em todas as partes da celebração.
O salmo também é um canto que requer um instrumento mais suave;
- Estar presente antes da celebração para o ensaio com a assembléia;
- Participar das formações litúrgicas;
- Ser humilde.
Artigo postado originalmente em http://pastoraldocantosjo.blogspot.com


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A Santa Missa, passo a passo




Antes de mais nada é necessário lembrar que não se deve chegar em cima da hora. Devemos chegar antes do inicio da Missa para que tenhamos tempo de fazer nossas orações pedindo a presença do Espírito Santo, que acalme nossos corações, afaste nossas distrações para que possamos desfrutar na totalidade as bençãos da Santa Missa.

Entrada do Celebrante 

Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.

Saudação

O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bÍblico quer dizer a própria pessoa. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.
O sinal da cruz, significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder. 

Ato penitencial


O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos. Pedindo o perdão poderemos participar dignamente da Santa Missa.
E quando recitamos o Rito Penitencial, ficamos inteiramente receptivos à sua graça curativa: o Senhor nos perdoa, nos abrimos em perdão e estendemos a mão para perdoar a nós mesmos e aos outros.
Ao perdoar e receber o perdão divino, ficamos impregnados de misericórdia: somos como uma esponja seca que no mar da misericórdia começa a se embeber da graça e do amor que estão à nossa espera. É quando os fiéis em uníssono dizem: “Senhor, tende piedade de nós!”

Hino de louvor

O Glória é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. No Glória (um dos primeiros cânticos de louvor da Igreja), entramos no louvor de Jesus diante do Pai, e a oração dEle torna-se nossa. Quando louvamos, reconhecemos o Senhor como criador e Seu contínuo envolvimento ativo em nossas vidas. Ele é o oleiro, nós somos a argila (Jer 18-6). Louvemos!

Oremos



A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.
Podemos, em oração, suplicar pela libertação de todo mal e pelo envio de sua paz para tirar-mos o melhor proveito da Eucaristia, assim, fazendo que nossa vida seja renovada.


LITURGIA DA PALAVRA


Primeira leitura


A Primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.

Salmo responsorial

Salmo Responsorial é a nossa resposta a Deus pelo que foi dito na primeira leitura. Ajuda-nos a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado. Os salmos, em seu texto original, não trazem refrão; porém, na Liturgia um refrão é introduzido, selecionado entre os versículos do próprio salmo. Serve para sublinhar, por assim dizer, o caráter e o espírito daquele salmo específico. A Autoria da maioria dos salmos é atribuida ao Rei Davi (pelo menos 73 deles).

Segunda leitura


A Segunda Leitura é tirada das Cartas, Atos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma comunidade a todos nós 

Canto de aclamação ao Evangelho

Terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que via nos falar.

Evangelho


Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar.
A Palavra de Salvação é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.

Homilia

É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. O sacerdote explica as leituras. É o próprio Jesus quem nos fala e nos convida a abrir nossos corações ao seu amor. Reflitamos sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.

Profissão de fé


Em seguida, os fiéis se levantam e recitam o Credo. Nessa oração professamos a fé do nosso Batismo.

Oração da comunidade (Oração dos fiéis)

Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.
E ainda de pé rogamos a Deus pelas necessidades da Igreja, da comunidade e de cada fiel em particular. Nesse momento fazemos também nossas ofertas a Deus.


LITURGIA EUCARÍSTICA



Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor.
Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. É o milagre da Transubstanciação, pelo qual Deus mantém as aparências do pão e do vinho (matéria) mesmo que tenha desaparecido a substância subjacente (do pão e do vinho). Ou seja, a substância agora é inteiramente a do Corpo, Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.

Ofertório

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.
Ofereça sua vida, seu trabalho, seus sacrificios, suas dores, suas angustias, suas tristezas, suas alegrias... A coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida.

Santo


Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo Corações ao alto"! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor.
O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Consagração do pão e vinho

O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI...
O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI...... "FAZEI ISTO" aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia. Durante este rito contemple a Eucaristia, adore-a, veja o próprio Cristo, fite Seus olhos....
"EIS O MISTÉRIO DA FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.

Orações pela igreja

A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".
Por Cristo, com Cristo e em Cristo

Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.


RITO DA COMUNHÃO


Pai Nosso


Jesus nos ensinou a chamar a Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. Com Ele começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.
Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante, na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação.

A paz

Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
Que paz é essa da qual fala Jesus? É o amor para com o próximo. Às vezes vamos à Igreja rezar pela paz no mundo, mas não estamos em paz conosco ou com nossas famílias. Não nos esqueçamos: a paz deve começar dentro de nós e dentro de nossas casas.
Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.

Fração do pão

O celebrante parte da hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.
Neste momento rezamos pelo celebrante, para que tenham força na caminhada, muitas vezes rezamos por tudo e por todos, menos por eles.

Agnus Dei


Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os fIéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.

Comunhão

A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo. E sabemos que essa união com Cristo é o laço de caridade que nos une ao próximo. O fruto de nossa Comunhão não será verdadeiro se não vemos melhorar a nossa compaixão, paciência e compreensão para com os outros.

Pós comunhão

Depois de comungar temos alguns preciosos minutos em que Nosso Senhor Jesus Cristo nos tem, poderíamos dizer, abraçados Senhor, que queres que eu faça? E estejamos abertos para ouvirmos a resposta. Quantos milagres e quantas curas acontecem nesse momento em que Deus está vivo e presente em nós! Em outros momentos da Missa, nós pedimos perdão, ofertamos nossa vida e nossas angustias, agora não..., após a comunhão, devemos dizer o quanto o adoramos e o quanto somos gratos pela Sua presença em nossa vidas.

Rito final

Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações.

Como receber a benção 

 preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.

Qual a parte mais importante da Missa?


É justamente agora a parte mais importante da Missa, quando Ela se acaba, pois colocamos em prática tudo aquilo que ouvimos e aprendemos durante a celebração, enfim quando vivenciamos os ensinamentos de Deus Pai.

fonte:

site "catequisar.com.br"

livro "A Santa Missa" Catalina Rivas